Não há comunhão entre profano e sagrado, entre o espírito deste mundo e o Espírito Santo de Deus. Em outras palavras, você jamais verá um cristão no carnaval.

Arlei Carvalho

3/11/20242 min read

Quero te convidar a uma breve reflexão sobre a verdadeira alegria do cristão e da incompatibilidade de se manter comunhão com o mundo. Como discípulos de Jesus, somos chamados a viver uma vida de santidade e separação do pecado, buscando constantemente a comunhão íntima com o nosso Pai celestial.

Em nossa vida de fé, encontramos nas Escrituras preciosos ensinamentos que nos orientam sobre a fonte da genuína alegria. Em Filipenses 4:4, Paulo nos exorta: Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se! Essa alegria não é superficial nem passageira, mas enraizada na presença constante do nosso Deus e Pai.

No entanto, o mundo ao nosso redor constantemente nos atrai com suas promessas ilusórias de prazer e satisfação. Mas como cristãos, somos chamados a não nos conformar com os padrões deste mundo, como Paulo nos lembra em Romanos 12:2. Em 2 Coríntios 6:14, Paulo também nos lembra sobre a incompatibilidade do jugo desigual.

A Palavra de Deus segue nos advertindo sobre os perigos de amar o mundo e suas concupiscências. Em 1 João 2:15-16, lemos: Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo.

Precisamos discernir entre a alegria duradoura que vem de Deus e as emoções vazias que o mundo oferece.

É crucial compreendermos que nossa alegria não é encontrada nas coisas passageiras deste mundo, mas sim na presença e na comunhão com Deus. Como está escrito em Salmo 16:11: Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.

Diante disso, convido cada um de nós a examinar seus corações e prioridades. Onde temos buscado nossa alegria e contentamento? Estamos nos alimentando das riquezas passageiras deste mundo ou nos saciando na presença de Deus?

Que possamos, pela graça divina, renunciar às seduções do mundo e buscar, em Cristo, a verdadeira alegria e comunhão.
Amém.